quinta-feira, 11 de julho de 2013

Viagem no tempo: invenções - parte 2



Fonte: Google


Quando se trata de criatividade e senso de oportunidade, até o erro pode ser um terreno fértil para inovações.
Igualmente interessantes são as invenções que fazem sucesso até hoje e foram consequências de experimentos que “não deram certo”. Tais produtos surgiram do acaso, mas seus inventores tinham mentalidade alerta para detectar e compreender a importância de um incidente imprevisto e utilizá-lo de forma construtiva e rentável. Através dos séculos, descobertas assim, originaram alguns dos mais fantásticos avanços do mundo em todas as áreas da vida.

“No campo da observação, a sorte só favorece os espíritos preparados.” (Louis Pasteur)

 
 
 
PENICILINA

Em 1928, Alexander Fleming deixou em seu laboratório no Hospital Santa Mary, em Londres, uma placa com cultura de micro-organismos durante as duas semanas que esteve de férias. Quando regressou, verificou que a cultura de Sthaphylococus tinha sido contaminada por um bolor que fizera com que a bactéria parasse de se desenvolver. O bolor era o fungo produtor da penicilina. Tinha descoberto, sem querer, o antibiótico, uma das revoluções da Medicina.
 

 

ASPARTAME
 
O edulcorante foi descoberto em 1965, pelo cientista James Schlatter, da G. Searle& Company. Na época, ele estava investigando aminoácidos para desenvolver um tratamento contra a úlcera. Enquanto manipulava o composto, parte da mistura caiu em seus dedos. Pouco depois, antes de passar a página de um livro, ele levou um dedo à boca e sentiu o gosto adocicado da substância que transformou a indústria alimentícia, embora haja muita polêmica sobre seus efeitos negativos no organismo.
 

 

FRISBEE

Esporte popular que surgiu em 1871, nos Estados Unidos, graças a Confeitaria Frisbie Pie que pertencia a William Russel Frisbie. Os pratos que embalavam as tortas vendidas pela confeitaria eram jogados de um lado para o outro pelos jovens do lugar. Nos anos 40, Walter Frederick Morrison percebeu o potencial desse brinquedo tão simples, ajustou as medidas para que tivesse uma forma mais dinâmica e lançou uma versão em plástico.
 

 

 
VELCRO

O engenheiro suíço Georges de Mestral inspirou-se em seu cachorro de estimação para criar, em 1941, esse material aderente tão conhecido e utilizado.
Todos os dias, seu cão voltava das caminhadas nos Alpes com sementes de Arctium (carrapicho) grudados no pelo. Movido pela curiosidade, Georges observou a planta pelo microscópio e descobriu que era composta por filamentos entrelaçados com pequenos ganchos nas pontas. Daí surgiu o Velcro – nome originado das palavras francesas velours (veludo) e crochet (gancho) – patenteado em 1951.
 

 


MARCA-PASSO

Um assistente de um professor da Universidade de Bufalo (EUA) cometeu um erro num estudo que iria gravar os movimentos do coração. Em vez de usar um resistor de 10 mil ohms, ele escolheu o de 1 megaohm. Percebeu, então, que o circuito causava um movimento parecido com o do coração, regulando o pulso de pessoas doentes.
 

 

TEFLON

O Teflon, camada aplicada em panelas e frigideiras para impedir que a comida grude no fundo, foi descoberto a partir de um experimento mal sucedido em 1938, pelo químico americano Roy Plunkett. Ao tentar usar o clorofluorcarbono (CFC) em processos de refrigeração, ele abriu uma câmara onde esperava encontrar apenas gás. Em vez disso, ali estavam apenas flocos brancos que, concentrados, provaram sua eficiência como lubrificantes e antiaderentes.
 

 

MOLA MALUCA

Conhecida originalmente como Slinky, a mola maluca foi criada em 1943, pelo engenheiro Richard James quando experimentava molas para que os instrumentos sensíveis de navios não fossem danificados pelo balanço das ondas. Um dos protótipos caiu no chão e, em vez de rolar, endireitou-se novamente. James percebeu o quanto era divertido e patenteou o brinquedo que já foi vendido para mais de 300 milhões de crianças.
 

 

SUPER COLA

Na década de 40, Harry Coover, químico da divisão Eastman Kodak, em Nova Iorque, estava tentando criar um plástico claro que pudesse ser usado nas miras de precisão para soldados. A nova substância, no entanto, era pegajosa demais e teve de ser descartada. Apenas em 1951, Coover percebeu que essa característica poderia ser útil. O novo projeto era criar um polímero resistente ao calor para aviões a jato. Depois de testar o cianoacrilato novamente, ele concluiu que a cola não precisava de calor nem de pressão para colar duas partes fortemente. A descoberta foi patenteada em 1958.


 

VIAGRA

Remédio que foi, inicialmente, desenvolvidos por pesquisadores do laboratório Pfizer para tratar a hipertensão e angina sem muito sucesso, acabou resolvendo outro problema de saúde: a impotência sexual masculina. Sua fórmula foi patenteada em 1996.
 

 

FORNO DE MICROONDAS

Em 1945, Percy Spencer trabalhava na Raytheon, empresa de equipamentos militares e aeroespaciais. Um dia, enquanto manuseava um aparelho de radar ativo, percebeu que uma barra de chocolate guardada no bolso de sua calça havia derretido. Ele percebeu o potencial culinário da descoberta. Em 1946, a empresa patenteou a ideia e construiu o primeiro forno nomeado Radarange, que pesava 340 kg, tinha 1.8 metros de altura e custava cerca de US$5.000 (cinco mil dólares). O primeiro alimento preparado no forno foi, obviamente, pipoca.
 

 

POST-IT

Em 1970, o químico Spencer Silver que trabalhava nos laboratórios de investigação 3M, procurava desenvolver uma cola forte. Seu trabalho resultou num aderente não muito pegajoso. A invenção foi descartada. Quatro anos mais tarde, um colega de Spencer resolveu pincelar marcadores de livros com a cola. Tinha nascido a nota Post-it, um dos produtos mais comuns em escritórios.

 

 
IMPERMEABILIZANTE

Em 1952, um cientista da 3M, ao desenvolver um projeto para a indústria aeroespacial, deixou cair um pouco da substância que estava manipulando em seu sapato. Quando tentou limpá-lo, percebeu que o líquido repelia a água. Foi descoberto o impermeabilizante Scotchgard, usado tanto para fins industriais, quanto domésticos (em carpetes, estofamentos de carros, etc).

 

 
RAIOS-X

Raios-X são, na verdade, fenômenos da natureza, mas foram descobertos por Wilhem Roengen. Ao fazer uma série de experimentos com cátodos, observou que uma pedaço de papel estava brilhando, no outro lados da sala. Roengen concluiu que imagens poderiam ser produzidas com essa técnica e tirou o primeiro raio-X da história: a mão de sua esposa.
 

 
 
FLOCOS DE MILHO
 
 
Em 1894, os irmãos John Harvey Kellogg e Will Keith Kellogg estavam desenvolvendo alimentos especiais para pessoas doentes. Will deixou um pouco da massa de trigo para fazer granola descansando e percebeu que ela havia ficado ressecada. Tentando aproveitá-la, os irmãos passaram a massa por cilindros para afiná-la, esperando fazer longas folhas de pão. Conseguiram flocos, que foram assados e fizeram grande sucesso entre os consumidores. A partir daí, experimentaram fazer os flocos com vários grãos, inclusive, milho. O invento foi patenteado, inicialmente, com o nome de Granose e, em 1956, foi criada a empresa Kelloggs.

 

 
PICOLÉ
 
Em 1906, Frank Epperson, com apenas 11 anos, preparava um refresco na varanda de sua casa, com uma mistura de refrigerante em pó e água. Quando alguém o chamou, esqueceu sua bebida ali, no intenso frio. No dia seguinte, viu que o refresco estava congelado juntamente com o palito que foi usado para mexer o líquido. Descobriu o picolé que recebeu o nome de Epsicle e foi patenteado em 1923, mas Frank vendeu todos os direitos sobre a invenção para uma empresa americana em 1925.
 
 
 
 
MEIAS DE NYLON
 
O nylon era apenas um dos vários polímeros testados pela DuPont, posto de lado, sem ser patenteado, por ter um ponto de fusão muito baixo. O químico Julian Hill, brincando com esse rejeito industrial, enfiou um bastão de vidro no composto e, ao retirá-lo, notou que se formavam fiapos muito delgados que secavam com a aparência de fios de seda. No processo de espichamento a frio, formavam uma cadeia molecular longa, linear e resistente como as fibras naturais produzidas em escassa quantidade pelo bicho-da-seda. No dia 15 de maio de 1940, as lojas de Nova Iorque venderam pela primeira vez e num só dia, 4 milhões de pares de meias de nylon.
 
 
 
 
INSULINA
 
A remoção do pâncreas de um cão saudável resultou na descoberta da insulina. Dois médicos alemães, Joseph von Mering e Oscar Mikowski, fizeram a cirurgia em 1889, para demonstrar a função do órgão na digestão dos alimentos e, dias depois, repararam que havia muitas moscas alimentando-se da urina do animal. Após testarem a urina, verificaram que havia açúcar presente. Pela primeira vez foi atestada a relação entre o pâncreas, que produz uma substância que controla o uso do açúcar no organismo e o diabetes.
 

 
 
COOKIES DE CHOCOLATE

 
Ruth Wakefield, dona da Toll House Inn, restaurante de comida caseira na beira de uma rodovia americana, ao descobrir que não tinha chocolate em pó para adicionar à massa dos biscoitos que estava fazendo, resolveu colocar pedaços de chocolate meio amargo sobre os biscoitos, achando que eles iriam derreter. Isso não aconteceu e os biscoitos diferentes tornaram-se um sucesso imediato.
 
 
 

PLÁSTICO BOLHA
 
Nos anos 50, nos Estados Unidos, o papel de parede era tendência em casas e escritórios. Em 1957, os engenheiros Alfred Fielding e Marc Chavannes começaram a pesquisar algum tipo de papel de parede com textura que facilitasse a limpeza. Entre vários testes, juntaram duas cortinas de box de banheiro e criaram bolhas de ar dentro delas. O resultado não foi o esperado e a ideia foi descartada. Em 1960, Frederick W. Bowers, analisando o plástico, resolveu apresentá-lo à IBM, para que fosse utilizado com embalagem de proteção do Computador 1401. Nascia assim a Scaled Air Corporation, que passou a fabricar o plástico bolha, um produto que fatura mais de 4 bilhões de dólares por ano.
 
 
 
 
FÓSFORO
 
O químico inglês John Walker, em 1827, queria descobrir um novo explosivo a base de sulfureto de antimônio e cloreto de potássio. Ele decidiu sair e deixou as duas substâncias na mesa do laboratório. Elas colaram-se ao misturador e quando Walker tentou tirá-las, raspou sem querer o material no chão e fez-se a chama.
 
 
 

ASPIRINA
 
O remédio mais popular da História também surgiu de um engano. Em 1870, o químico Felix Hoffman, da Bayer, estava procurando uma maneira de utilizar o fenol, um germicida, no tratamento de infecções. Testou um extrato de uma planta de espécie Spiraea, que continha fenol. A pílula de Hoffman não surtiu efeito no combate às infecções, mas os pacientes notaram sua eficácia para baixar a febre e para abrandar dores como as causadas por artrite. A substância ativa do extrato era o ácido acetilsalicílico. Em homenagem à planta, o medicamento foi batizado de aspirina.
 
 
 
 
COCA-COLA
 
O Dr. John Pemberton, médico que desenvolvia xaropes para curar vários males, queria descobrir um remédio para curar dores de cabeça à base de vinho tinto, folhas de coca e nozes. Na segunda tentativa realizada em 1886, usou água gaseificada e nasceu o famoso refrigerante que, na época, foi chamado de Pemberton’s French Wine Coca.
 
 
 
Fontes das imagens e pesquisa: http://exame.abril.com.br
                                                         http://hypescience.com     
                                                         www.tecmundo.com.br
                                                         http://super.abril.com.br
 
 
 
 
Por Aline Andra

 

Um comentário:


  1. Maravilha de pesquisa !
    Estou encantada c/ seu blog !

    Cada vez mais criativo !!!!!!!!!!!
    Namastê

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