domingo, 30 de junho de 2013

A serena pintura de Isabel Guerra

 
 
 

A freira Maria Isabel Guerra (Madrid, Espanha, 1947) é uma pintora cuja obra de magistral técnica hiper-realista, onde o tratamento de luz tem significado especial, tem sido comparada a do pintor holandês Vermeer.
Isabel foi filha única de família culta e abastada. Autodidata, iniciou-se na pintura aos doze anos e, aos quinze anos, fez sua primeira exposição na sala Toisón de Madrid.
Com vinte e três anos, ingressou na vida monástica. Hoje, vive em clausura no Monastério de Santa Lúcia, da Ordem Cisterciense em Zaragoza, onde encontra sereno isolamento. Só sai de lá a cada três ou quatro anos para expor seu trabalho em Madrid, atraindo grande público. Sua pintura já foi apreciada em mais de vinte exposições individuais e outra tantas coletivas desde 1960.
Também escreveu e publicou El libro de la paz interior: pinturas e mensajes (Barcelona, Ed. Syria, 2005), onde comenta quarenta e oito de seus quadros.
Acadêmica de honra da Real Academia de Belas Artes de San Luís e acadêmica correspondente da Real Academia de Belas Artes e Ciências Históricas de Toledo, Isabel, normalmente, inicia seu dia às cinco horas da manhã e, depois de quatro horas de oração, começa seu trabalho no atelier, cumprindo o tema beneditino ora et labora (“ora e trabalha”). Sua pintura é a única atividade que diferencia sua rotina da praticada pelas demais religiosas do mosteiro, pois estas se dedicam à restauração de livros antigos.
Embora também pinte magníficas naturezas-mortas, a figura humana em atitudes de repouso ou contemplação é o seu principal tema. Sua obra contém, sobretudo, uma mensagem de resistência pacífica: “a beleza sendo possível, nem tudo está perdido...”
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Fonte das imagens e pesquisa: http://ermundodemanue.blogspot.com.br
 
 

 

Por Aline Andra

 
 

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